Desde que Alice completou 12 meses eu tenho pesquisado sobre o desenvolvimento do bebê/ criança (gosto da palavra toddler do inglês que identifica os serzinhos desde quando viram bípedes até 36 meses) e não é tão fácil de encontrar artigos quantocomo sobre os primeiros 12 meses...
A minha principal preocupação é com, como tratar esse serzinho que não é mais um bebê, mas ainda merece cuidados especias, receio de tratar ainda como uma bebezinha ou como uma criança maior, eu acredito ser a primeira infância crucial para que a criança se torne um adulto inteligente e equilibrado e que o mundinho que as rodeia é fundamental nessa formação. E nas minhas andanças pela net, encontrei um artigo muito bom no site da Revista Crescer sobre o desenvolvimento da inteligência. E achei legal de compartilhar e "grifar" alguma partes que achei interessantes:
"Mas não é a única revolução que se passa no cérebro, nessa época.
"Abrem-se" também as janelas de oportunidades, nome poético que os
cientistas usam para chamar o período especialmente fértil ao
aprendizado de certas habilidades. Então, quanto mais cedo a criança
começar a aprender coisas novas, sejam as letras, as cores ou os
números, melhor? NÃO (maiúsculo e vermelhinho por minha conta), afirmam os especialistas, em coro. "Tudo tem uma
idade e uma medida certa", diz Adriana."
"Ensinar às crianças o alfabeto antes dos 2 anos, por exemplo, não é
adequado. Isso porque, nessa idade, ela está na fase sensório-motora: é o
melhor momento para desenvolver os sentidos e os movimentos – e não a
lógica das letras. Mesmo as mais velhas ainda têm o pensamento concreto.
Por isso, brincar com cubos de montar é mais eficiente do que DECORAR NÚMEROS em cartolinas."
"E qual seria, então, o melhor estímulo? A resposta é... VIVER. O que, no
caso dos pequenos, se confunde com brincar. A idéia de que as crianças
precisam de superestímulos, no entanto, surgiu por causa de pesquisas
realizadas nos anos 60 e 70. Um desses estudos pioneiros comprovou que
ratos que viviam em ambientes cheios de estímulo, como escorregadores e
brinquedos, eram mais eficientes que os isolados em gaiolas. Daí se
deduziu que crianças estimuladas se sairiam melhor do que as que viviam
em ambientes "normais". Mas ninguém reparou num detalhe: os ratos que
viviam na natureza eram ainda mais espertos."
"Para ativar a inteligência, não é preciso ir longe. Uma
viagem ao quintal da sua casa já faz diferença. As folhas de grama, o
vento, as formigas e outros bichinhos – tudo é um mundo a ser explorado,
como no caso dos ratinhos."
"Pesquisa recente da Universidade College London (Inglaterra) reforça a
ligação entre brincadeira e inteligência. Ao acompanhar crianças de
países pobres até a adolescência, os cientistas notaram que aquelas que
se divertiam usando brinquedos, mesmo que simples, se saíam melhor nos
testes de QI e de leitura do que as que não brincavam. Além disso, eram
menos ansiosas."
splash
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Nossa, muito bom esse seu texto e fala exatamente o que eu acredito! Criança precisa BRINCAR! E não de aulas e mais aulas! Cada coisa a seu tempo!
ResponderExcluirBeijos,
Nine
Oieeeeeeeeeee ameiiiiiiii o texto sabia, e o davi está pra voltar a natação e lá eles trabalham muito assim, na idade deles são as texturas, cores e experiências que valem. é muito melhor aprender assim.
ResponderExcluirbjussssssssssssss
Amei a postagem!Beijos e um finde MARAVILHOSO pra vcs!
ResponderExcluirExcelente texto, obrigada por compartilhar. Eu adoro estimular minha filha, mas é sem forçar, meu estímulo é não interrompê-la quando ela está tentando fazer alguma coisa, deixar que toque, que explore. Como o texto bem reforça, cada coisa tem seu tempo e a criança só precisa viver bem pra se desenvolver bem.
ResponderExcluirBeijos
Cada coisa ao seu tempo né? Assim que funciona ak em casa, bjks e bom fim de semana.
ResponderExcluirPerfeito, Andrea.
ResponderExcluirÀs vezes ficamos preocupados nossa cria está sendo estimulada, mas adorei o termo viver, brincar.
Acho que o ideal é o equilíbrio. Muitas coisas tb não deve ser bom. O equilíbrio vale a pena em tudo. Tudo natural e à sua hora.
Beijão.
Engraçado é que no fundo, no fundo, é tudo tão simples!
ResponderExcluirNós, mães, queremos achar uma fórmula mágica para desenvolvermos nossos filhos, quando tudo o que eles precisam é viver! =D
E a gente às vezes esquece do quanto isso é óbvio, né??
Beijo! Amei o post!
ps: Quais horas você costuma levar a Alice na praçinha? Vou levar a Lara essa semana. Segunda ou terça.
"Para ativar a inteligência, não é preciso ir longe"
ResponderExcluirNão mesmo até por que para eles é tudo tão novo,tudo desperta a curiosidade.
E eu já peguei sua dica faz tempinho que sempre venho conversando mais com a Lavínia e explicando o que é isso e aquilo,sem força-la a nada deixando agir naturalmente,afinal tudo tem sua hora certa pra acontecer.
Bjs!
Oi, Andrea.
ResponderExcluirTem um tempinho que acompanho seu blog e acho o máximo. A Alice tem apenas 15 dias de diferença da Gabi e então tudo se parece muito.