Primeira birra pública

Estávamos ontem na sala de espera da minha dermatologista, quando Alice escuta um "não" vindo do pai, ela queria pegar algo da mesa da secretária...Gentem, a minha nenezinha fofa, mais cut cut do planeta, abriu o berreiro bem alto.
A gente assustou, o pai tentou falar firme para ela parar, eu falei pro pai ignorar, ela parou logo, então o pai resolve "conversar": "Filha, não pode chorar assim..." "Buáááááá, buáááá´...´"  Então o pai foi para fora do consultório com ela, a secretária e outra paciente fingiram nem ver a cena...

Depois a médica abriu a porta e perguntou: "Tinha um bebê chorando aqui?" e eu, quase afundando na cadeira: "Sim, a minha filha...mas ela já saiu com o pai." "Ah, tadinha." (depois eu soube que ela tem uma filha de pouco mais de 2 anos).
E a paciente que saiu da sala também falou que tinha um menino de pouco mais de 2 anos e passava pelas mesmas situações.

Então, é o segiunte, eu não vou sentir vergonha das birras da minha filha. E que as pessoas entendam um pouco o desenvolvimento normal de uma criança e não olhem torto pra gente, por que daqui pra frente eu não vou esquentar com esses olhares.

Eu tenho uma filha de pouco mais de 15 meses, descobrindo que ela pode fazer algo quando está se sentindo ameaçada de não  ter o que quer, e eu tenho que me orgulhar dela, pois está achando o jeito de gritar pelo que quer. Eu e o pai vamos ter que descobrir o jeito de ajudá-la nesses momentos, vamos precisar de paciência e perseverânça e muita coerência com nossas atitudes com ela. E no resto é relaxar e não estressar, e dá até pra nos divertirmos, pois a pequena faz uma carinha linda demais quando chora bravinha. E depois a gente pergunta, como a Alice chora e ela se imita de forma ainda mais fofa.

E está aberta oficialmente a temporada das Birras de Alice, salve-se quem puder...elas aconteceram em qualquer lugar a qualquer hora, casa, parques, praças etc, etc, etc.