E final de ano é assim...

...eu já tentei escrever post sobre o Natal, e não consegui terminar, agora já passou. Já tentei ler os blogs, que vejo tem posts com temas deliciosos e muitas estórias de Natal, mas não tive tempo...
Então aqui vai um post rapidinho, enquanto Alice dorme, e marido foi fazer umas comprinhas...(já notaram que adoro reticências???)
Bem, o assunto é criança comendo sozinha, Alice come sentada no cadeirão desde sempre, ainda bem, pois assim é fácil dar comida pra ela, quando chego com o prato ela vai para o cadeirão, joga o babador em cima dela, e tenta escalar o cadeirão falando: "Papá, papá..." E assim, ela come desde 3 meses quando começamos dar frutas pra ela. Como moramos em ap confesso que não me animava com a idéia de deixar Alice comer sozinha...e também não tinha pressa, acreditava que ela precisava de certa maturidade para se alimentar sozinha com qualidade, comer um tanto bom, parecido com o que come pelas minhas mãos e agora aos 16 meses achei que estava na hora, e começamos também com frutas.
Hoje no lanche da manhã, sentei ela no cadeirão e coloquei o bandeijão (não usava pois não achava necessário já que eu que dava a comida)  Preparei banana, ela adora e foi a primeira fruta que ela experimentou aos 3 meses, amarrei uma fralda ao redor do pescocinho dela, achei melhor do que babador...
Foi uma delícia ver minha pequena começar comer sozinha, nem fez tanta bagunça, a fralda realmente ajudou a não sujar a roupa, mas preciso de um prato bom cokm ventosas, alguém me indica, please!

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 E se não der pra passar por todos os cantinhos que desejo, fica aqui nossas desejos de um novo ano com muita diversão e alegria  para todos...(quando penso na Alice esses são os sentimentos mais deliciosos que ela nos permite ter) e que gostaria que seguissem todas pessoas atrávés desse novo ano!

E hoje na padaria...

A cena: Alice solta pela padaria e mamãe tentando pagar o pão.

Mamãe: Alice, devolve o salgadinho (Elma Chips) você nem conhece isso aí.
Moça do caixa: Ela nunca comeu?
Mamãe da Alice: Não, nem sabe pra que serve, nunca comeu açúcar também.
Moça do caixa (com uma cara de interrogação): Como assim?
Mamãe da Alice: Ela nunca comeu nada com açúcar, açúcar industrializado...
Moça do caixa: Mas e o leite????
Mamãe da Alice: Toma puro.
Moça do caixa: Mas o que ela come????
Mamãe da Alice: Leite, frutas, almoça e janta...
Moça do caixa: E não faz mal???????????(ãh???)
Mamãe da Alice: Não, o pediatra disse que ela se alimenta do jeito que nós deveríamos nos alimentar.
Moça do caixa (agora com uma cara mais assustada, parecendo estar com medo de mim): Parabéns. 
Mamãe da Alice: Obrigada. ( E sai correndo da padaria escondendo o pão de queijo que Alice "ganhou" da atendente)

Com Alice maiorzinha vejo o tanto que a maioria das pessoas não entendem nada de boa alimentação. E o tanto de porcaria que criança come, elas estão tão comuns, são tão fáceis, que a gente nem para pra pensar, ler os rótulos. Aqui em casa bem antes de Alice nascer, melhorar nossos hábitos alimentares já era uma preocupação. Nós procuramos comprar o menos possível de comida processada e industrializada, não é fácil, mas até que já conseguimos melhorar muito. Gostaria que Alice não precisasse sofrer, que já crescesse com hábitos melhores. E gostaria de mais respeito pela forma que criamos Alice, eu não ofereço nada para outras crianças sem antes verificar se a criança pode comer ou se existe alguma restrição.
Eu sei que muitas vezes a criança pede, tem vontade de comer algo, ou tem irmãos mais velhos ou vai pra escolinha, e muita coisa dificulta essa boa alimentação. Aqui em casa nós conseguimos também por uma série de motivos, Alice parece não ser gulosa, se está sem fome, nem dá bola se tem alguém comendo ou bebendo perto dela. Se vai para uma festinha de aniversário (e ela é convidada pra muitas) come antes de chegarmos, e levo a refeição que ela está acostumada comer se ainda estivermos na festa) o interesse dela é em brincar, correr, ela nem se dá conta que tem coisas de comer ou pessoas comendo. Eu cuido da Alice em tempo integral,  eu que escolho tudo que ela come no dia a dia, e quando visitamos parentes, avós, tios, todos respeitam, e não ficam tentando dar coisas pra Alice "experimentar". E assim Alice chegou aos 16 meses, comendo muita fruta, sucos naturais, biscoito integral caseiro, legumes, peixes, carnes, ovos, verduras, etc.
Vai chegar a hora dela comer bolos, brigadeiros, e então vou escolher uma receita bem gostosa e vamos preparar juntas e comer juntas.

Oferecendo biscoito para alguém, no parquinho.

16 meses de Alice no nosso país!

Alice completou 16 meses dia 17, mas desde que ela fez 1 ano que os posts de mesvesários não saem no dia certo...
E cada vez mais está difícil escrever sobre ela, a vidinha de Alice está ficando complexa demais, o desenvolvimento acelerado e me perco em tudo que poderia contar sobre ela.

Desse último mês o que mais chama atenção é o desenvovimento da fala e compreensão. Alice fala muitas palavras, tantas que eu nem consegui catalogar ainda, e queria muito, mas toda hora tem palavra nova. Ela é muito curiosa e observadora, por isso já reconhece  muitos bichos (cachorro, gato, tartaruga, galinha, passarinho, cavalo, jacaré, coruja, pato, coelho, porco, vaca, borboleta, tucano, girafa, leão, elefante, macaco, etc) os que não consegue falar o nome ela imita o som. Também aprendeu as partes do corpo (cabeça, cabelo, olhos, nariz, boca, cabelo, orelha, barriga, umbigo, joelho, mão, pé, unha) alguns ela mostra, outros ela também fala o nome. Sabe nomes de utensílios de cozinha, como gafo (garfo), faca, colher, copo, adora fazer comidinha com as panelinhas dela e dar pra quem estiver por perto e também para os brinquedos. Ontem a noite achou a uma caixa com moldes de massinha que usamos na festinha de 1 ano dela, tinha polvo, cavalo-marinho, peixe, tartaruga, arraia (ãh??) desses ela conhecia peixe e tartaruga apenas. Se interessou pelos nomes, eu ensinei e depois sentamos no computador para ver imagens melhores deles, pois os moldes são de uma cor apenas, ela olhava para tela, e para o molde, e tentava repetir o nome do bicho, fofa demais!

Gosta de "ajudar", damos algo na mão dela e falamos: "Leva para o papai" ou "Leva pra mamãe" , ela sai correndo, entrega e dizemos "obrigada", ela abre um sorrisão e corre pra buscar outra coisa. Entende a posse de tudo, sabe o que é da mamãe, do papai, dela e de outras pessoas próximas. Um dia tirei algo da minha bolsa e entreguei para avó dela, ela pegou e devolveu na minha bolsa, entreguei novamente e ela buscou de novo e colocou na minha bolsa. Outra noite o pai olhou um folheto de compra que chegou e passou pra mim, ela veio pegou o folheto, falou: "Papai." e devolveu nas mãos dele.

Tem as "opas" preferidas, e sábado pela manhã, tentei colocar uma blusa e ela não aceitou,  tentei a segunda, ela não deixou, na terceira que tinha cachorrinhos na frente ela gostou e deixou eu vestir nela. Gosta também de sapatos, tanto que se um sai do pé ela trás pra eu colocar de novo. Tenta colocar os meu sapatos, e repara nos sapatos de outras pessoas, se tiver enfeite ela abaixa pra colocar a mão.

Já me perdi, comecei escrever o post ontem (19/12) e não consegui terminar, então lá vai a esporia de Alice com o Papai Noel para terminar:

Quando começaram aparecer enfeites de natal e papais noéis por aqui nós mostramos para Alice tentando fazer uma aproximação legal para conseguirmos tirar a famosa foto com o Papai Noel. O primeiro Papai Noel deu duas balinhas para ela, Alice não sabe para que servem as balas, então segurou uma em cada mão, mostrava pra gente e falava: "Ho!Ho!" tive que trocar as balas por outras coisa depois que começaram abrir e melar as mãozinhas dela, e asism foi sempre que encontramos um Papai Noel, ela pegava as balinhas e guardava, o pai chegou a "encapar" duas com fita adesiva para ela poder "brincar" à vontade. Mesmo assim nós percebemos que não ia rolar uma foto no colo do Papai Noel sozinha, então sábado levamos ela para o shopping, para tirar a foto que desse, bem natural, sem traumas, sem choro. Acontece que o "pessoal" do lugar não entendeu, o cara que tirava as fotos que deu pra perceber não era um fotógrafo apenas apertava o botão da câmera previamente instalada em um tripé, e só. Soltamos Alice no chão e pediamos para que ele tirasse as fotos, pedimos que o Papai Noel desse balinha pra ela. Ela pegou as balas e saiu correndo, foi muito engraçado. Mas a mocinha de pouca roupa ajudante do Papai Noel vem e pega Alice no colo, brinca com ela e joga ela sentada no colo do Papai Noel, lógico que ela se assustou, chorou, e nós pegamos rapidamente ela no colo. Como as pessoas gostam da cena perfeita, ninguém entendeu o que a gente queria e acharam estranho quando escolhemos a foto de Alice saindo com as balinhas nas mãos, eles queriam tentar novamente tirar a foto dela no colo do Papai Noel, e assim que deve ser, mesmo que para isso joguem crianças e disparam o botão da câmera rapidamente, tentando tirar a foto antes que a criança chore de medo, de susto, de dessepero.
Não foi fácil, mas conseguimos a foto que retratou a nossa menininha sapeca.

P.S.: O fotógrafo ofereceu para me tirar da foto :S

Alfabetização precoce

Citei que era contra a alfabetização precoce no final do post anterior e algumas mães me questionaram sobre o motivo. Bem, eu sou professora de inglês, dei aulas para crianças à partir de 3 anos por mais de 18 anos e também tenho outras fontes de observação (sobrinhos, primos, filhos de amigos, etc), além da minha própria estória de alfabetização.

Partindo do significado de alfabetizar segundo o Aurélio:
"al.fa.be.ti.zar v.t.d. e p. Ensinar ou aprender a ler e escrever (com a devida compreensão do significado das palavras e do contexto). "

Nós não somos alfabetizados com certa idade, passamos sim por um processo de alfabetização que dura anos. O início desse processo com o aprendizado de letras, sílabas e palavras é que acredito ser precoce quando iniciado antes da maturidade emocional da criança, habilidade motora, e com um conhecimento geral e uma vivência de descobertas e brincadeiras sem compromisso. Ou seja, essa idade cronológica é particular de cada criança e deveria ser respeitada pelos pais e educadores. Pensando assim, prefiro a alfabetização "tardia" que hoje em dia seria entre 6 e 7 anos do que a "antecipada" entre 5 e 6 anos. Mas, como aconteceu comigo, vi que acontece também com outas pessoas, esse início de alfabetização ser natural e em casa, eu aprendi as letras e sílabas através dos produtos que via minha mãe utilizar da dispensa de casa, alimentos, produtos de limpeza, etc. Depois aos 6 anos fui para escola continuar esse processo de alfabetização. Meu receio é a imposição do início da alfabetização para uma criança ainda não preparada para esse preocesso feito de maneira formal e sem nenhuma individualização na maioria das escolas.

Pensando muito nesse assunto nos últimos dias e fazendo pesquisas sobre o tema encontrei um texto ótimo da Rosely Sayão ( psicóloga e consultora educacional, com mais de 30 anos de experiência em clínica, supervisão e docência.) que vale a pena ser lido:

"O pai de um garoto de dois anos conta que o filho já sabe o nome de quase todas as cores e também contar até doze, tudo ensinado por ele e pela mãe. O próximo passo será ensiná-lo a escrever o nome. A mãe de uma menina de quatro anos está aflita porque teve de matricular a filha em uma escola mais em conta neste ano, que não pede lição de casa nem ensina a ler e a escrever algumas palavras, como a anterior. Ela acredita que a filha irá regredir nos estudos.

Muitos pais de filhos com menos de seis anos andam afoitos para que estes se iniciem nas letras e nos números, aprendam conteúdos específicos na escola, tenham acesso a outra língua etc. Estudos mostram que essas crianças têm alta capacidade de aprender.

Muitas escolas, atentas a esse anseio, passaram a ofertar estímulos para a alfabetização precoce. Os pais, em geral, ficam satisfeitos com esse procedimento e orgulhosos das conquistas dos filhos. Mas essa atitude é boa para as crianças?

Nossa reflexão a esse respeito não pode se basear em estudos sobre vantagens e desvantagens da alfabetização antes dos seis anos. Tal discussão está posta há tempos e não permite conclusão, já que especialistas se dividem em posições opostas e se fundamentam em pesquisas científicas. Talvez o melhor caminho seja pensar em alguns efeitos da introdução precoce da leitura e da escrita.

O primeiro deles é que um bom número dessas crianças não aprende as letras e passa a apresentar o que se convencionou chamar de dificuldade de aprendizagem. Pasmem: muitos médicos têm recebido pais torturados cujos filhos com três, quatro ou cinco anos não acompanham os colegas em tal aprendizado.

Esse fenômeno ocorre porque nem toda criança se interessa por aprender a ler e a escrever o nome dos colegas ou simplesmente não está pronta para enfrentar o processo de alfabetização. Como a escola, em geral, não tem metodologia para lidar com grupos de alunos com diferenças de ritmos e de maturidade entre si, acaba por tratar a média como norma. Assim, crianças que não se situam nessa média costumam ser suspeitas de apresentar algum distúrbio de aprendizagem.

O segundo efeito da alfabetização precoce é que ela contribui para o desaparecimento da infância. Que crianças pequenas já carreguem grande parte do peso do mundo adulto porque não conseguimos mais protegê-las dele é fato. Mas colocá-las intencionalmente nesse mundo é bem diferente.

Até os seis anos, o mais importante é brincar livremente para desfrutar o que pode da primeira infância, que dura tão pouco. Claro que algumas se interessarão pelas letras espontaneamente. Que isso seja tratado como brincadeira, então. Acelerar a aprendizagem na esperança de uma melhor formação para o futuro é ilusão e equívoco de nossa parte.

Cabe aos pais e às escolas a defesa intransigente do direito que a criança tem de ter infância, já que tudo o mais conspira para o desaparecimento dessa fase. Nossas escolhas mostram se realizamos isso ou não."

4 meses da Alice no nosso país...

Desde os 3 meses a Alice:

Fez a primeira compra no supermercado,
se comportou direitinho,
primeiro passeio com o papai no canguru
e depois no carrinho com a mamãe.

Perdeu "quase" todos cabelos...

Aprendeu virar de bruço e adora,
só que quando cansa choraminga
para desvirarmos ela...

Descobriu que pode alcançar o que
quer com as mãozinhas e pegar,
a primeira coisa foi o controle remoto...

Explorou todos os cantos do berço
no escuro quando estava sem sono...

Começou tirar a soneca da tarde
na cama do papai e da mamãe...
e descobriu que gosta de dormir de lado...

Se apaixonou pelas fraldinhas de boca,
adora morder e babar nelas...

Passeou muito no canguru com o papai
quando ele volta do trabalho a tarde,
sempre volta dormindo...

Começou escalar a barriga
da mamãe e passeou em
praças e parques...

Descobriu como sair
 do bebê conforto...

Comeu papinha de banana aos
3 meses e 10 dias e adorou,
aprendeu comer direitinho
sem deixar escapar nada...

Comemoração do mesversário da Alice!

E que fique bem registrado... e exemplos e disponibilidade

Hoje, na véspera de completar 16 meses, Alice pegou um livro, me deu, sentou ao meu lado e...........prestou atenção na estória toda. Bem, "a estória toda" tem 26 linhas e muita ilustração. Mas desde quando eu lia para ela ao seu lado no berço que ela não ficava quieta, só queria saber de mudar páginas e eu ansiava pela hora de poder ler estórias para a pequena.

Alice gostar de ler é uma preocupação minha (umazinha dentre tantas outras nóias de mãe) eu adoro ler, e pensando em como esse gosto se formou, lembro de que quando comecei a  ler e tinha muitos livros didáticos da minha mãe, que era professora primária, espalhados pela casa (bem, quem espalhava era eu, eles ficavam em uma estante baixa ao meu alcanse) não eram livros de literatura, eram livros com textos e interpretação de textos, primeiro eu lia todas estórias e depois de um tempo respondia as perguntas sobre o texto, era pura diversão.
Lembro do meu avô lendo jornal pela manhã, ele sentava e lia o jornal inteirinho, sabia sempre o que acontecia pelo mundo, e adorava mostrar que sabia o nome de países e suas capitais, é uma imagem que guardo com muito carinho.
Meu irmão é 1 ano e meio mais novo e também tem o hábito da leitura, até mais que eu, em sua casa tem livros na cabeceira da cama, ao lado do sofá, na cozinha, banheiro, ele sempre lê mais de um. Depois de crescida eu comecei admirar meu irmão por causa desse gosto pela leitura e não faz muito tempo, estávamos reunidos conversando e ele diz que tomou gosto pela leitura de me ver lendo. Fiquei toda emocionada, não fazia idéia que eu tinha de certa forma sido um exemplo.
 O papai da Alice também adora ler e se informar, através de livros, revistas, blogs, telejornais, e RÁDIO ( antes do João eu achava que só velhinhos ouviam noticiário naqueles radinhos à pilha)  eu nunca consigo dar uma notícia pra ele, sobre qualquer assunto, e olha que eu tento...Quando era pequeno ele desafiava o irmão, um pouco mais novo, e a mãe a fazer perguntas que ele sempre conseguia responder e com isso se empolgava ainda mais em ser bem informado.
Lembrando de tudo isso eu vejo que não deve ser difícil uma criança criar o hábito de leitura, com bons exemplos e livros disponíveis ao seu redor, logo teremos uma nova leitora na família (não tão logo pois somos contra a alfabetização precoce, mas isso é assunto pra outro post...)

Adora folhear livros e já curtiu comê-los também...

Chove, mas como chove...

Desde ontem a noite que chove sem parar, e faz uns dois meses que chove praticamente todos os dias aqui em BH. Eu sempre gostei de chuva, mas agora com uma menininha sapeca de quase 16 meses em casa, é bem difícil.

E hoje pela manhã, Alice olha pra mim e solta um: "Mãí", aqui só falamos mamãe, não sei da onde ela tirou isso, mas ela fala e ri gostoso com a minha reação pedindo pra ela falar mamãe.

Depois chamo ela para pentear o cabelo, ela olha para o pente e fala: "Gáfô" (garfo), diversão garantida para o dia todo com essa pequena.

E a chuva continua, bom dia para todos!

Fase mais gostosa...

Alice perto de 1 ano e 4 meses está supreendendo pelo desenvolvimento da fala. Tem palavra nova todo dia, ou aperfeiçoamento das que já tenta falar. Semana passada olhou para o pai e ao invés de papá, veio com um papaí, e depois trocou mamã por mamãí. Estou adorando essa fase, já dá pra conversar com ela e dar comandos mais elaborados que ela entende. Opa é roupa, isa é bisa, unha ela fala direitinho, uva pode ser chuva ou uva mesmo, depende do contexto, mamon agora é mamão com um bico fofo demais, o mesmo que ela usa pra falar papel, e aprendeu também a diferença entre plástico e papel...

Ontem, chegamos do parquinho na hora do almoço, lavei as mãos, troquei a fralda, coloquei ela no chão da cozinha e falei: "Mamãe, vai preparar seu papá." e fui pra cozinha, ela saiu falando: "Papá, papá..." e buuuum, barulhão na sala, coração da mamãe aqui quase sai pela boca. Ela tentou subir no cadeirão que estava fechado e encostado na parede e caiu por cima dela, sorte que ela ficou no vão do assento. E adiantou o susto??? Hoje fez a mesma coisa e ainda subiu em cima dele para brincar.

Está se comunicando melhor quando quer algo, hoje pela manhã veio com o case de DVDs e pediu o cocó (Cocoricó).

Acreditamos que a primeira cor que ela identifica e dá nome é o laranja, já aconteceu algumas vezes dela ver a cor e falar "já", hoje mesmo viu dois senhores com uniforme laranja e mostrou falando "já".

Outra novidade é ela ter começado a se reconhecer em fotos, antes ela falava: "mamã, papá e nenê" quando via foto nossa, agora ela fala: Mamãí, papaí, Aíce.

Continua dando birrinhas, mas não são frequentes como eu temia e ainda temo, se contrariada ela chora e o melhor é deixar ela se acalmar sozinha e depois conversarmos.

Tenho tantas outras coisas pra escrever, dicas, experiências como mãe, mas o pouco tempo que consigo, só dá vontade de registrar as façanhas de Alice, mas acho que isso logo passa e eu volto a me dedicar a outros assuntos relacionados ao universo materno.

Será que eu consigo lembrar de tudo????

Estamos numa fase deliciosa em que Alice fala, repete e tem sede em apreder palavras novas. E é tanta novidade todo dia que eu não tenho tempo para anotar, então resolvi tentar registrar um pouco nesse post.

Ela já sabe muitas parte do corpo, a última "aquisição" foi mooon (mão) e ela sai falando para todas as "moons" que ela encontra, de pessoas, de brinquedos, de personagens...tem também o cabelo que ela fala de um jeito fofo, e sai ela pegando os cabelos de todos e falando algo parecido com "blô"...orelha, essa não dá mesmo para tentar escrever, boca é cá, barriga e gá, umbigo é go, pé é pé mesmo e bumbum, olhos ela pisca e nariz ela espirra, o joelho ela mostra, quando perguntamos por eles.

E tem as frutas, mamoon é mamão, nana é banana, gá é manga, xi é abacaxi, u--va é uva e também é chuva. Bôla é cebola, mas quando mostro chuchu e falo, ela mostra a fralda e fala xixi.  Quando faz cocô ela me avisa, mas confunde muitas vezes com o pom (pum).

Está adorando essa época de natal, adora os enfeites, bá é bola, Ho! Ho" ou Noel para o papai Noel, quando está no colo do pai ela olha pra ele e fala: Papá (papai) e olha para o Papai Noel e fala: Noel...
Ontem aprendeu falar papel direitinho, e quando isso acontece ela repete a palavra o dia inteiro. Aconteceu o mesmo com carro que era cá, e agora é cá--rro, escutei cá--rro muitas e muitas vezes nas últimas semanas. E quando aprendeu ela repetia "rro" duas vezes: cá--rro-rro.

E por falar em carro, ela adora meios de transportes, moto, ela imita acelerar com as mãozinhas, caminhão é minhão, avião ela imita e fala ão, tambpemr econhece o barulho de casa um quando escuta de longe, está aprendendo o que é ônibus e trem.

E no reino animal ela já está boa mesmo, béee é ovelha, bá é abelha (ãh????) caco é macaco, tatá é borboleta, auauau é cachorro, miau é gato,  pexi é peixe, guga é tartaruga, apo é sapo, nhãnha é joaninha, cá e jacaré, ga é formiga,cocó é galinha, tem outros que não lembro agora...

Tem o jeitinho de falar garfo, faca e colher impossíveis de escrever e fala tampá toda vez que termina de beber e tampa a mamadeira ou o copo de água.

É pura diversão passar o dia com Alice, estamos naturalmente ensinando as cores, quando ela está desenhando com giz de cera, ela pega e eu falo a cor, e ela curte, sempre que pega outro me mostra pra eu falar o nome da cor, e alguns brinquedos ela também mostra pra falarmos as cores.

Preciso começar anotar com mais frequência,  para não esquecer, acho que logo ela começa falar frases simples, pois já dá comida para a boneca dizendo: "Nenê, papá." e usa outras palavras juntas parecendo querer contar algo.

E de repente a gente descobre que tem ainda mais felicidade pela frente, só por causa de uma garotinha de quase 16 meses tagarelando pela casa...ô vida boa!

Visitas super fofas!

Ontem a tarde tivémos visita no parquinho (como se o parquinho fosse quintal da Alice...)
Maria Thereza trouxe Lara para brincar com Alice. A Lara está super gostosa, cresceu e engordou muito, está lindinha demais. Nessas horas eu agradeço por ter feito esse blog que me deu a oportunidade de conhecer uma mamãe super cuidadosa e carinhosa que é a Maria Thereza. Espero ter muitas manhãs e  tardes com elas. Não desapareçam mais hein, meninas!

Lara ama esse carrinho com boneca.

Papai tentando manter Alice ao lado da Lara para tirar foto...

P.S.: Post escrito dia 5 e deixado como rascunho, eita, tô precisando de férias...

O segundo ano

Desde que Alice completou 12 meses eu tenho pesquisado sobre o desenvolvimento do bebê/ criança (gosto da palavra toddler do inglês que identifica os serzinhos desde quando viram bípedes até 36 meses) e não é tão fácil de encontrar artigos quantocomo sobre os primeiros 12 meses...
A minha principal preocupação é com, como tratar esse serzinho que não é mais um bebê, mas ainda merece cuidados especias, receio de tratar ainda como uma bebezinha ou como uma criança maior, eu acredito ser a primeira infância crucial para que a criança se torne um adulto inteligente e equilibrado e que o mundinho que as rodeia é fundamental nessa formação. E nas minhas andanças pela net, encontrei um artigo muito bom no site da Revista Crescer sobre o desenvolvimento da inteligência. E achei legal de compartilhar e "grifar" alguma partes que achei interessantes:



"Mas não é a única revolução que se passa no cérebro, nessa época. "Abrem-se" também as janelas de oportunidades, nome poético que os cientistas usam para chamar o período especialmente fértil ao aprendizado de certas habilidades. Então, quanto mais cedo a criança começar a aprender coisas novas, sejam as letras, as cores ou os números, melhor? NÃO (maiúsculo e vermelhinho por minha conta), afirmam os especialistas, em coro. "Tudo tem uma idade e uma medida certa", diz Adriana."

"Ensinar às crianças o alfabeto antes dos 2 anos, por exemplo, não é adequado. Isso porque, nessa idade, ela está na fase sensório-motora: é o melhor momento para desenvolver os sentidos e os movimentos – e não a lógica das letras. Mesmo as mais velhas ainda têm o pensamento concreto. Por isso, brincar com cubos de montar é mais eficiente do que DECORAR NÚMEROS em cartolinas."

"E qual seria, então, o melhor estímulo? A resposta é... VIVER. O que, no caso dos pequenos, se confunde com brincar. A idéia de que as crianças precisam de superestímulos, no entanto, surgiu por causa de pesquisas realizadas nos anos 60 e 70. Um desses estudos pioneiros comprovou que ratos que viviam em ambientes cheios de estímulo, como escorregadores e brinquedos, eram mais eficientes que os isolados em gaiolas. Daí se deduziu que crianças estimuladas se sairiam melhor do que as que viviam em ambientes "normais". Mas ninguém reparou num detalhe: os ratos que viviam na natureza eram ainda mais espertos."

"Para ativar a inteligência, não é preciso ir longe. Uma viagem ao quintal da sua casa já faz diferença. As folhas de grama, o vento, as formigas e outros bichinhos – tudo é um mundo a ser explorado, como no caso dos ratinhos."

"Pesquisa recente da Universidade College London (Inglaterra) reforça a ligação entre brincadeira e inteligência. Ao acompanhar crianças de países pobres até a adolescência, os cientistas notaram que aquelas que se divertiam usando brinquedos, mesmo que simples, se saíam melhor nos testes de QI e de leitura do que as que não brincavam. Além disso, eram menos ansiosas."