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Mosaico de Fotos

30 de abril de 2012

pérolas de Alice (5 de infinitas)

Alice vem do meu quarto com uma daquelas amostras de perfume da NATURA falando:
"Aguinha, aquinha..."

Depois do pai lavar as mãos de Alice ela se olha no espelho e começa a falar:
"Alice sou eu, sou eu, sou eu."
E é assim quando perguntamos:
"Quem é a Alice?"
"Sou eu, sou eu..."

Saio da sala pra tomar um copo de água e quando volto pego Alice sentada em cima do rack da TV, pego ela no colo e olho bem pro rostinho dela:
"Você já viu alguém sentar alí?"
"Sim, Alice, sim...sim." responde ela olhando pra mim com carinha de Você não viu? e afirmando com a cabeça.

O pai mostra o sabonete líquido novo para Alice no banho e fala:
"Olha, filha o sabonete rosa que a mamãe comprou pra você."
"Rosa, brigada, brigada..." (diz toda feliz abraçando o frasco)

27 de abril de 2012

Musicalização e sonho de mãe

Eu não sou traumatizada por ter feito aulas de piano clássico dos 6 aos 9 anos. Mas, o instrumento que foi escolhido pela minha família (pai, avô, tia...) não me agradava de jeito nenhum e depois de 4 anos eu gritei pela minha independência, foi um auê, avô querendo me dar piano, tia, pai, mãe tentando me convencer a continuar, e eu bati o pé e parei com a tortura daquelas aulas e estudo. Tempos depois eu entendi que aquele método era muito boring e mesmo que eu tivesse algum talento seria difícil prosseguir.

Eu cresci tendo a certeza que não iria impor aula de nada para os meus filhos. Alice nasceu e perto de completar 1 ano uma mãe me falou sobre a Musicalização infantil. Achei interessante e fui em busca de informação e concluí que seria bom testar e ver se Alice gostava.

E assim que completou 1 ano Alice iniciou a musicalização na UFMG, uma vez na semana, aulas de 30 minutos. As aulas são uma delícia, as mamães ficam junto e participam. Os intrumentos musicais são apresentados como se fossem brinquedos, as crianças manuseiam, testam. É tudo muito rápido, no ritmo das crianças mesmo, que ainda não tem maturidade pra concentrar na mesma coisa por muito tempo. Na mesma aula é mostrado pelo menos 3 instrumentos diferentes, e tem fantoches e outros acessórios. Alice já teve contato com piano, pandeiro, xilofone, bongô, violino, violão, gaita. Com pouco tempo já dá pra notar que Alice não é fã do piano, não curte ficar sentada no banquinho, desce e vai explorar a sala de aula. E tem um outro garotinho na sala que adora, vai até o piano e pede. Alice anda gostando do xilofone, e a professora dá as baquetas do xilofone pra tocar em outro instrumento ela não aceita e vai até o lugar que fica o xilofone e pede pra tocar nele.

Pode ser que Alice goste e/ou tenha dom para um instrumento ou daqui um tempo não se interesse por continuar as aulas. Não temos expectativa alguma.

Gostaria muito de encontrar esse tipo de aula de dança, uma  "dançalização", gostaria que Alice fizesse dança, mas não quero a responsabilidade de escolher a modalicade para ela. Já procurei esse tipo de aula que eu idealizei e não encontro, se alguém souber de algo parecido por favor me avise.

Meu sonho não é que Alice toque piano ou que faça balé, eu quero dar oportunidades para que ela conheça e tenha condições de entrar em contato com os sonhos dela e ter condições de realizá-los.

25 de abril de 2012

Pérolas de Alice (4 de infinitas)

Ontem pela manhã, Alice mexendo no telefone fixo:
"Filha, para de mexer no telefone, depois as pessoas não conseguem falar aqui em casa..." (mamãe bem brava)
A tarde, Alice com o telefone na mão de novo:
"Alice pra quem você está ligando?"
"Pessoas..."


Para Alice tudo no pai e "ão"? Bocão, coxão, dedão, narigão...mas outra noite depois de uma bronca de pai e ele ainda bravo, ela pega no rosto dele toda delicada e solta:
"Papaizinho..."


Alice olhando para a tela de proteção nova e falando o nome do instalador:
"Isac, Isac..."
"O que o Isac fez na janela filha?"
"Losangos..." (por causa do formado do desenho da tela"

23 de abril de 2012

A chupeta

Antes de Alice nascer eu tinha certeza que não queria oferecer chupeta para ela. Não compramos chupeta, e por mais de uma semana de vida resistimos. Alice era é muito agitada, então depois de pesquisar sobre a chupeta, nos rendemos à ela. E ela cumpriu seu papel, acalmava Alice para dormir.
Das coisas que li, o que me convenceu a oferecer a dita cuja foi a informação de descobertas arqueológicas onde foram encontrados objetos que eram usados como chupeta, necessidade nata dos bebês de sugar e não uma invenção da indústria.
E depois me informei sobre os  cuidados que devemos ter, o principal era não deixar a chupeta "disponível" para o bebê. Prestar atenção para retirar a chupeta assim que o bebê estivesse mais calmo.
Aqui nós decidimos usar apenas para Alice dormir melhor, a chupeta ajudava Alice a não se mexer tanto e relaxar para cair no sono.
Assim que acordava, nós ensinamos Alice falar tchau pra chupeta e ela era deixada no berço, depois em cima da cômoda, quando ela passou do berço pra caminha.
Nunca compramos mais do que duas chupetas de cada vez, e numa viagem uma se perdeu então passamos a comprar apenas uma, quando era necessário trocar.
Sábado a chupeta desapareceu, percebemos na hora de arrumar as coisas para o banho da noite. Nós procuramos a tal pela casa toda e nada. Era sair correndo e comprar outra ou deixar sem pra ver o que acontecia...Decidimos pela segunda alternativa, e contamos pra Alice que a chupeta tinha sumido antes mesmo dela tomar banho, mostramos que estávamos procurando, blá, blá, blá...
Logo depois do banho, achei a chupeta em cima da cômoda (sim, nós já tínhamos procurado por lá...) mesmo assim continuamos com o plano, mais seguros por ter ela alí disponível se realmente fosse necessário.
Demos banho, Alice tomou leite, papai escovou os dentinhos, lí a história e...hora da chupeta. Deitamos ela na cama, Alice pediu, lembramos que a chupeta estava sumida e ela deitou, pediu mais três vezes antes de adormecer. Acordou uma vez e também pediu e voltou a adormecer.
Domingo dormiu a tarde sem pedir, e a noite pediu apenas uma vez e foi lembrada que a chupeta sumiu. E assim, acredito que Alice está "deschupetada" (era apenas um trocadilho com a palavra desfralde que não gosto e nem existe em dicionário, que eu saiba..., mas olha lá no senhor google que já inventaram também ), sem traumas para ela e para papai e mamãe.


Primeira foto com chupeta
 com 10 dias de vida.










Última foto com chupeta,
tentando fazer Alice dormir a tarde,
presa no cadeirão,
vendo DVD e de chupeta
e ela não dormiu...

Pérolas de Alice (III de infinitas)

Sexta antes de ir pra cama, Alice vem com o saco de quebra-cabeças:
"Abi, abi." (sempre que pede algo, ela repete assim, duas vezes...)
Montamos um no chão, ela olha, bate na própria cabeça dizendo:
"Cabeça..."
Depois deita e bate a cabeça no quebra-cabeça  e fala:
"Quebo...(quebrou)

Sábado a chupeta sumiu, mesmo achando um tempo depois resolvemos que ela continuaria "sumida". Alice participou do processo da procura pela chupeta desaparecida...
No outro dia ela pede para o pai:
"Chupeta..."
"Sumiu, filha. Lembra?
"Poxa, vida..." 


E num novo parque que visitamos sábado, de longe Alice viu esta pedra e começou a falar:
"Jacaré, jacaré..."

O jacaré, segundo Alice...


19 de abril de 2012

Vacinação contra gripe

Vocês vacinam seus filhos?
Aqui em casa nós começamos tomar a vacina quando eu estava grávida, ano passado a Alice também foi vacinada. Sábado passado fomos tomar a vacina 2012, primeiro mostramos para Alice a mamãe e o papai tomando e depois foi a vez dela. Ela dá um chorinho que passa antes de deixar a sala de vacinação.
Acho muito importante vacinar contra a gripe, muitas vezes confundida com resfriado por aqui. Eu tive gripe uma vez, uns 5 anos atrás, inesquecível...Febres altas, e mais de 3 semanas para recuperação total.
Melhor prevenir, a vacina demora até 30 dias para fazer efeito, então é bom ser tomada antes do inverno chegar. Devido a essa demora na imunidade já vi pessoas reclamando que tomaram a vacina e pegaram gripe logo após a vacinação.
No site do Dráuzio Varela tem ótima informações sobre as diferençãs entre gripe e resfriado, e sobre a vacinação. Vale a pena conferir.

18 de abril de 2012

20 meses como mãe da Alice

Lógico que eu me achava mãe assim que vi aquelas duas listrinhas azuis no teste de farmácia. Mas, a mãe nasce mesmo quando pega o filho no colo, é assim com as mães adotivas, com as tias/mães e com qualquer mulher que decida cuidar de uma criança.
A mãe aqui nasceu no dia 17 de agosto, 21:20, depois de uma cesárea que até hoje não engoli. Alice berrou forte na sala de parto, assustei, cadê o choro de RN que eu via por aí????
Junto com Alice não nasceu esse tal de amor incondicional (sem condições???) bateu um p.... responsabilidade e confesso um orgulho danado de ter gerado uma coisinha tão fofa e perfeitinha, me senti.
Nesse tempo tem algumas coisas relacionadas a maternidade como esse "amor incondicional" que me irritam, a impressão que me causa é que esse tal de amor incondicional é perigoso demais, pode ser aquele amor que não dá limites para os filhos, que aceitam qualquer coisa que os filhos fizerem, talvez uma forma das mães se redimirem de certas ações erradas dos filhos das quais elas podem ser achar responsáveis e então amam incondicionalmente e pronto se livram um pouco da "culpa".
Não, a culpa não nasceu junto com essa mãe aqui, eu planejei a gravidez, e faço o que eu acredito ser melhor pra mim e para minha filha, pra minha família. Vou ter culpa de que?????????
Durante muito tempo achei que não seria mãe biológica, não teria um filho de forma alguma se não tivesse em um relacionamente que eu não acreditasse ser bom para criar um filho. A mãe que eu sou é totalmente dependente do pai que tenho ao meu lado.
Sou uma mãe chata com a alimentação da Alice, reflexo de só ter conseguido amamentar por 2 meses e meio. Por outro lado sou super hiper mega relax com tombos e deixo Alice ser independente e experimentar, é comum demais ver olhares tortos para o meu lado quando Alice cai e eu não corro para socorrer.
Eu já não era um boa "dona de casa", depois de Alice nascer fiquei "péssima". Só cuido dela e pronto. O marido apóia. Ás vezes eu me chateio com tanta bagunça. O marido me acalma...
A esposa também deixa a desejar, mas é uma fase que vai passar. Crianças crescem rápido, ficam cada dia menos dependentes da gente. Marido e eu conversamos muito sobre isso. Nos preparamos para quando Alice seguir a vida dela. E não é cedo pra pensar nisso, é essencial nos preparar para um futuro em que serão marido e eu.
Outra que me deixa doida é "mãe é mãe" (ãh???????)
E "mãe é tudo igual", essa é demais, eu sou uma mistura de todas mães que já encontrei, e vou encontrando pelo caminho, sou uma "mãe singular" como todas mães que conheço. Imperfeita como qualquer ser humano.

Parando por aqui, que esse assunto renderia um post enorme, mas a pequena pede minha atenção...

17 de abril de 2012

20 meses da Alice no nosso país!

E o tempo passa rápido, e não dá mais pra dizer o que Alice começou fazer no último mês. O máximo que posso tentar fazer é descrever a Alice com 1 ano e 8 meses...o que também é bem complexo.
A garota fala pelos cotovelinhos, e como ela sempre foi ação e só para quando dorme, usa e abusa do gerúndio, narra o que ela faz e o que vê: "Papai lavando mão." "Alice comendo, bebendo, correndo, subindo, descendo, acendendo, apagando, dormindo..." "Au, au latindo." "Menino correndo."
Reconhece sentimentos nas nossas feições: "Bava," "Tisti." Feliz." e faz caras e bocas para imitar. Usa masculino e feminino e separa cores pelo sexo, adora dar seus brinquedos para o pai e pra mim, "Osa é pá mamãe, azul é po papai." 
Já conhece muito animais, diferencia leão, tigre, onça e também baleia, golfinho e tubarão. Nomeia muitas partes do corpo, cabeça, testa, bochecha, queicho, perna, coxa, olho, nariz, boca, e adora usar diminutivo e aumentativos, tudo do pai é "ão" e dela e da mamãe é "inho" e fala, mas como fala...o papai tem pescoção, bocão, narigão, e Alice e mamãe tem pescocinho, boquinha, narizinho...
Ela tem pronúncia muito boa, fala muitas palavras de 3 sílabas perfeitamente, mas fala outras de um jeito muito fofo como a "galinha patatinha"
Já sabe as cores: vermelho, laranja, amarelo, azul, verde, roxo, marrom, rosa, preto e branco, adora falar "lilás" mas muitas vezes é roxo o que ela aponta...
Aprendeu algumas formas geométricas: círculo, quadrado, triângulo e passou um tempo achando essas formas por todos lados, nem eu sabia que dava pra encontrar tanto essas formas por aí...então um dia a Dona Mamãe desenhou a forma oval e losango numa folha e falou os nomes, pronto, lá foi Dona Alice achando essas formas por aí. Outro dia achou losango na cortinha de renda da vizinha, olhando pela janela aqui de casa. E ontem no adesivo de um carro na garagem do prédio, esse eu demorei pra encontrar.
Anda descobrindo onde os bichos vivem, ela me mostra e diz: "Peixe água." "Fumiga chão." Passarinho céu, árvore."
Conheceu as princesas numa mochila da prima, e ganhou um livro e...adora, quer vestido de princesa, se eu coloco vestido estou uma princesa, linda. Diz que a mamãe é a "Banca Éve" e Alice é a Bela.
Depois que assistiu Tinkerbell decidiu que também pode voar, o que deixa eu e o pai mais alertas ainda, ela olha pela janela e fala: "Alice voar, céu..." batendo os braços, que ontem ela insistiu para o pai que eram asas.
Quando falo que Alice não para, sempre ouço que é "assim mesmo nessa idade", bem, as crianças da mesma idade que ela convive no parquinho todas manhãs, andam, correm e sentam e brincam. Alice não, hoje chegamos no parquinho as 9:30 e saímos de lá 11:45, sem que ela sentasse para comer a fruta ou tomar suco. Quando algo interessa ela no chão, ela agacha e mexe e brinca um pouco e já levanta e sai e explora o parque, acha caminhos, escadas, bichinhos, mexe em formigueiros com galhos "Pocuranu fumiga bava."
É bem criativa nas artes, já escalou a tela do parquinho, até perguntei pra outras mães se os filhos já tinham feito aquilo e não achei nenhum, sei que tem, mas Alice não viu. Semana passada fez uns arbustos de pufe e sentou neles. Também se joga nos canteiros de plantas e flores que nem os jardineiros do parque eu vejo pisar. Se está perto do portão, foge correndo pra rua, e se eu não acelerar muito não alcanso fácilmente.

Anda comendo muito bem, apaixonada por macarrão com molho vermelho da "tia Líva", "carninha do padrinho", biscoito de polvinho, bolacha Maria que quando ela esquece o nome pede "bolacha círculo", por causa disso diminuiu um pouco as frutas. Mas continua sem doces ruins, refrigerante, frituras e comida industralizada.

O sono é a questão do momento por aqui, Dona Alice faz qualquer coisa para não dormir, não gosta, não quer e não se deixa abater facilmente. Isso tem levado eu e o pai a testar várias maneiras de lidar, início da semana passada deixamos ela sem dormir a tarde, pois ela demora de 40 minutos a mais de 1 hora para cair no sono, e eu sentada ao lado da cama para ela não fugir. Ela não dormiu a tarde durante 4 dias, e ficou super bem o dia todo, comeu mais e melhor. Adiantamos o sono da noite em 1 hora, e ela não aumentou as horas de sono da noite. O que me preocupou. No final de semana conseguimos que ela dormisse um pouco a tarde e ontem resolvemos voltar a tentar, almoçou, assistiu DVD, dei banho para relaxar e fiquei com ela no quarto por 40 minutos, na quarta vez que ela pediu: "Pá sala, levanta, pá sala, vai..." tentando me levantar, eu desisti e ela foi feliz e ficou acordada até as 20:30. Aceito dicas, sugestões e rezas, por favor.

14 de abril de 2012

Mãe exagerada????

Mãe desesperada desapontada consigo mesma escreve post em plena sexta a noite...
Eu não gosto da Barbie e o negócio é pessoal mesmo. Tenho aversão por essa criatura em forma de mulher surreal, perfeita e fútil que é considerada uma boneca para crianças brincarem. Brincarem de que????????
E então no meio dos presentes de aniversário de 1 ano da Alice aparece um exemplar, que foi escondido, dentro da cômoda dela...a pergunta que o pai me fez tem sentido, porque não foi jogada fora????????? Why????
E Alice numa das entradas dela em seu escoderijo/cômoda achou a tal, eu bem rapidamente tirei da mão dela e escondi no meio de algumas coisas em cima da cômoda e esqueci da perua boneca.
Hoje, eu tomava meu banho tranquila, quando o pai entra no banheiro perguntando como Alice conhecia a Barbie...(ãh???) e narra o ocorrido enquanto ele trocava ela depois do banho.
Alice viu a "babie" em cima da cômoda e começou pedir insistentemente, daquele jeito que ou o pai dava ou não trocava ela, ele deu a aberração boneca ainda na caixa,mas ficou com dó pois ela tentava pegar. Abriu  caixa e Alice mexeu no cabelo, reparou no colar, achou o sapato "lindo". Mas o meu susto maior foi ela saber o nome da criatura boneca. Tentei pensar, na casa da prima não tem, no parquinho também não. Propagandas na TV são uma preocupação aqui em casa, o Discovery Kids já está bloqueado por causa da quantidade. Alice assiste TV Rá Tim Bum, Canal Brasil, Futura que não tem propagandas, DVDs e....um tiquinho de Disney Channel, que eu achava seria inofensivo...na idade dela. Mas não foi, subestimei minha filha e agora ela reconhece a "Babie", culpa minha.

12 de abril de 2012

Pérolas de Alice (II de infinitas)

Outro dia Alice sai da sala a tarde, entra no quarto dela escuro e deita na cama, eu vou e pergunto:
"Tá com sono, filha? Quer que a mamãe fique aqui para você dormir?"
"Não, bora, bora, sai, tchau mamãe..."

Pela manhã no parquinho, Alice indo para longe de mim e eu corro atrás chamando:
"Alice, Alice, volta..."
E quando chego perto ela olha pra trás, sem parar de andar e fala:
"Bora, bora, vai, vai..."

Percebo algo na boca de Alice:
"Filha, você comeu papel???"
"Comeu..."
"E é gostoso???" (naquele tom de "não é gostoso, concorda?)
"Hummmm..."

E vai assim sem olhar para trás,
para longe de mim, minha menina maluquinha...


11 de abril de 2012

Pérolas de Alice ( 1 de infinitas...)

E as pérolas chegaram com tudo aqui em casa, achei que fossem demorar mais, e está tão divertido... Ontem, Alice no meu colo pega minhas bochechas com as mãozinha bem carinhosas, com a carinha mais deliciosa e fala: "Fofa, fofinha, fofinha..." Agora pela manhã trocando o pijama: "Calça." "É, filha, uma calça azul marinho, é um azul quase preto, mas é azul..." "Azuuuul..." (com uma carinha feliz) "Você gosta de azul, filha?" "Não." "De que cor você gosta?" "Osa." E eu que prego a ideía de todas as cores pra meninos e meninas... Depois Alice quis ficar no seu quarto. Depois de um tempo eu volto e encontro ela deitada na cabeceira mexendo de leve na persiana, com o olhar longe... "Filha tá pensando na vida? A mamãe comprou pão fresquinho, vem comer." "Pensando vida..." (e continua do mesmo jeito) E o dia só começou...

9 de abril de 2012

Faz de conta...

Alice adora fazer de conta que uma coisa é outra...O travesseiro ela joga nos ombros e vira mochila ou sacola, fecha uma mão, e coloca o dedo da outra dentro, diz que é a chave, e "abre" a porta/mão dizendo: "Abriu." Tem dois triângulos que ela faz de xícaras, ela vem me entrega o triângulo maior dizendo ser "Café pá mamãe." e o menor é "Dá Alice." pega como se fosse uma xícara e leva até a boquinha. Ela nunca tomou café mas me vê tomando e sabe que é a bebida que eu gosto.
O vídeo é dela fazendo de conta que a bicicleta era um microfone, o pai que percebeu antes de mim o que ela estava fazendo e me mostrou, ainda bem que a câmera estava pertinho...


5 de abril de 2012

Terrible twos aqui começa aos 19 meses!

E de repente, assim da noite para o dia, mais precisamente na última sexta, Alice despertou na Era dos Nãos. Também muito conhecido por aqui pela fase que a criança fica "sem graça", já ouviram isso? Eu já ouvi muito dizerem para não dar bola para certos comportamentos pois a criança está na fase da "sem graceza" (acho que essa palavra nem existe...).

Bem, Alice agora só fala não para qualquer coisa que tentarmos oferecer para ela, e dá trabalho para coisas que antes eram simples, como tirar o pijama e colocar roupa, trocar fralda. Eu e o pai ficamos assustados com essa mudança assim tão rápida. Mas, já estamos mais calmos e fazendo alguns testes para saber como lidar com essa nova fase.

Antes nós conversávamos muito com ela sobre as coisas que ela ia comer, e fazer. Agora não dá, temos que pegar ela de surpresa e fazer. Terça, o dia foi bem difícil. Antes mesmo de tirar o pijama, Alice via DVD da Casa do Mickey enquanto eu tomava café da manhã e escutei:
"Vocês querem entrar na minha casa?"
"Não..."
Já maginei o resto do dia. Depois ela não queria trocar fralda e pijama. E tive que convencer ela a irmos pro parquinho, e não queria sentar no triciclo. Eu tento fazer com que ela não faça birra ou chore demais, é o que acontece se eu forçar ela a fazer, e usar a força física para tirar roupa ou qualquer outra coisa é muito estressante pra ela e para mim.

Depois do almoço ela demorou uma hora para dormir, e eu sentada ao lado da cama para ela não sair. Quando acordou, não queria sair da cama, não queria me dar a chupeta que sempre fica na cama. Depois não queria tirar o pijama, nem ir para o parquinho. Consegui apenas trocar a blusa do pijama e lá fui eu e Alice, nada dela querer ir de triciclo também. No parquinho pegou o brinquedo de uma amiguinha e dizia: "Da Alice." e deu trabalho para devolver.

Eu e o pai conversamos muito, e decidimos tentar não conversar muito sobre o que vamos fazer, não perguntarmos pra Alice, para não ouvirmos um não e assim desanimarmos ou desistirmos ou chamar a atenção dela para o que vai acontecer.

E ontem, o dia foi muito bem. Pela manhã ainda com o pai em casa, ele ficou tentando tirar um sim dela, ela vinha com uma saquinho de brinquedos (eu guardei quebra cabeças, jogos, brinquedos com peças pequenas em sacos tipo "ZIPLOC") e pedia para abrir, quando o papai perguntava se ela queria brincar com eles a resposta era não, e assim foi por um tempo, até que ela queria pegar uma moeda da carteira do pai e depois de muito esforço conseguimos um sim, bem fraquinho. Mas conseguimos...

Depois tudo foi feito sem consultar a pequena, troquei roupa conversando sobre outras coisas e com ela vendo DVDs, coloquei ela no cadeirão e dei mamão sem perguntar se ela queria, peguei no colo e conversando coloquei no triciclo para irmos para o parquinho.

No parquinho tivemos duas birrinhas por causa de brinquedos que ela não queria devolver para os amiguinhos. Nesse caso não tem jeito, não devolve eu tiro da mão dela sem violência, mas com firmeza e ela deita no chão e chora, ainda bem que isso é bem rápido e ela se levanta e vai brincar com outra coisa.

A tarde foi a mesma coisa, acordou, peguei no colo coloquei no cadeirão, quando ela viu o potinho com gelatina disse:
"Tina, bacaxi, amarelo...! e comeu sem problemas, depois foi trocada e fomos pra o parquinho novamente. Deu uma birrinha para sair da motoca de um amiguinho, mas se distraiu rapidamente.
Sempre que ela não dá trabalho para comer, ser trocada ou qualquer coisa eu elogio, falo obrigada, digo que ela deixou a mamãe feliz. E assim, por enquanto tenho escutado menos nãos, e tudo está mais tranquilo. Até quando vai funcionar, não tenho a mínima ideia...


A seguir texto encontrado no site babycenter:
Está chegando a idade das birras
Os 2 anos de idade são tão famosos pelos escândalos e ataques de fúria que em inglês existe até o apelido "terrible twos" -- uma idade terrível. Mas todo mundo sobrevive, e o importante é saber que as birras são normais, e quase nenhuma criança escapa, nem mesmo as mais calmas e comportadas.

Seu filho ainda não reclama de nada? Talvez a fase ainda não tenha começado. Os primeiros sinais são: ele insiste em fazer exatamente o que você acabou de dizer que não, ou se joga no chão quando fica muito irritado. A busca pela independência é tanta que às vezes a criança faz escândalo por uma coisa que nem quer de verdade, só para ver se tem o poder de consegui-la.

Por mais bizarra que seja a situação, até engraçada, é difícil manter a cabeça fria na hora da gritaria. Um bom caminho é ficar por perto do seu filho, deixá-lo chorar e extravasar a raiva, que logo vai passar. Outros preferem distrair a criança com alguma outra coisa.

Se você estiver num lugar público ou na casa de alguém, leve a criança para algum lugar mais isolado, até que ela se acalme. Guarde o castigo para daqui a alguns meses, quando ela já entender melhor como seguir regras.

Cuidado com saídas à noite, ou no fim da tarde, perto da hora de dormir. Crianças cansadas são ótimas candidatas a um ataque de birra. Se for sair, procure levar o carrinho e uma comida de emergência para não deixar seu filho muito cansado ou com sono. Pelo menos você diminui um pouco o risco de um escândalo.

2 de abril de 2012

Últimas de Alice e histórias do final de semana

O pai tentando trocá-la e ela não para de jeito nenhum, então ele fala:
"Às vezes eu acho que você me "testa", Alice."
"Testa, testa." fala Alice apontando para a testa do pai...

Domingo de manhã, eu pego um vestidinho simples e fresco para Alice ir ao parquinho, mostro e falo:
"Olha que lindo filha, vestido de princesa."
"Não, não."
Eu abro a porta da cômoda e vou mostrando outros vestidinhos que eu gostaria que ela colocasse e ela continua: "Não,não."
Então olha para um vestido e fala:
"Princesa."
Eu ainda tento mostrar outros para ela não colocar o vestido que separo para festinhas, não conseguindo saio do quarto e peço ajuda ao pai, quando ele chega no quarto ela já pegou o vestido da cômoda e está com ele na frente dela segurando com o queicho e se olhando.
Não teve jeito, e lá foi ela para o parquinho com o vestido de princesa...

Alice não gosta de dormir e luta contra o sono. O pai senta so seu lado na cama para ela não fugir, e explica que ela precisa deitar para dormir. Ela deita, e levanta falando: "Cordô." (acordou)

E no parquinho:
Escuto uma avó falar para a neta de uns 4 anos, "Vamos embora, M...olha todas crianças que comem bem já foram embora, só ficaram as que não comem direito..." (ãh????)
Logo depois Alice para perto da neta e olha para a coca-cola que e menina estava tomando de canudinho verde e fala: "Vedi."  E a avó fala pra mim: "Que coisa hein, escolinha faz muito bem, ela já aprendeu as cores..." e eu com paciência: "Ela não vai para a escolinha, eu mesma ensino..."
Aliás ando escutando com frequência que as crianças "devem" ir para escolinha cedo para aprenderem e ficaram mais espertas e independentes. Aja paciência...

Depois Alice começa explorar a bicicleta de uma menina de 3 anos, e o pai começa a conversar contando da filha, todo babão, disse que a filha descobriu as princesas e logo viu que o príncipe beijava a princesa, e queria beijar ele, então ele explicou que ele era o príncipe da mamãe e que se ela beijasse, ele viraria sapo...adorei a saída dele. 

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