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Mosaico de Fotos

8 de abril de 2011

Nessa eu também vou (minha primeira Blogagem Coletiva)

Muito novinha eu tinha certeza que seria mãe, depois passei um tempo questionando se queria e se seria uma boa mãe, para depois vir a descobrir que o meu desejo de ser mãe estava diretamente ligado a encontrar o pai que compartilhasse comigo o mesmo sentimento. A mãe que hoje sou está diretamente ligada ao pai que tenho ao meu lado, não, eu não faria uma produção independente, confesso que sou totalmente dependente de ter o pai da Alice ao meu lado, me dando apoio em todos momentos e cuidando de mim também, para eu poder cuidar da nossa filha com mais qualidade.
Logo que a Alice nasceu eu não tive aquele amor arrebatador que vejo muitas descreverem, eu senti uma responsabilidade muito forte, sufocante por aquele serzinho nos meus braços e também fiquei, confesso, com o ego inflado, caramba, eu gereie a coisinha mais linda e perfeitinha do mundo: "I have the power."
E lá fomos nós tentar colocar em prática todas teorias que havia guardado dentro de mim por tantos anos, de como eu criaria "os filhos dos outros", por que a gente sempre olha e pensa: "Eu faria de tal jeito..."
Muitas coisas mantive da forma que eu pensava que deveira ser, e outras mudei, sem traumas. Acho super decadente a estória de que a culpa nasce junto com a mãe, ultrapassado, e outra que "mãe é tudo igual" , não somos iguais de forma alguma, se como mulheres já somos únicas, nesse universo feminino cheio de hormônios enlouquecedores, imagina se seríamos mães iguais??????????
Sou sim, a mistura de todas as mães, da minha mãe, da mãe da minha mãe, de todas as outras mães que cruzaram e vão cruzar o meu caminho.

Adorei estar grávida até o último instante, fui praticamente na marra para a Maternidade, estava tão bom, "fizeram" cesárea em mim (até hoje não tenho certeza se foi o melhor). Fiquei super tensa com a cirurgia e não produzi leite suficiente, passei por tratamento e só consegui amamentar por 2 meses e meio, com complemento. Já me recuperei desses traumas...
Cuido da Alice 24 horas por escolha minha e do pai, adoro nossa rotina, e poder acompanhar o desenvolvimento dela. Desligo as panelas se ela me quer, e tiro ela do cercadinho e mimo um pouco. Durante o dia, coloco ela no carrinho e passeio na calçada pra ela dormir (não dorme de outro jeito), não consigo seguir uma rotina de horários rígidos com ela, alguém consegue??????? Ela almoça entre 12:00 até 14:00, mas com mais frequência por volta de 13:00...e carrego as papinhas orgânicas que faço sempre com a gente, mas já dei papinha de fruta da Nestlé uma vez (essa na teoria, eu NUNCA ia dar) mas ela realmente não gostou. Já troquei a Alice em banco de carro, banco de parquinho, edredon no chão do parquinho, avião...e na hora da troca deixo ela comer, quero dizer "brincar" com o que tiver por perto para ela me deixar limpá-la e colocar a fralda, ex: caixa de cotonete, creme contra assaduras, papel toalha, fralda, algodão,  (ela adora texturas diferentes)...aceito sugestões, ela enjoa fácil das coisas.
Com quase 8 meses eu só dei 5 banhos sozinha na Alice, (e nem foram banhos, colquei ela pra brincar na banheira) desde que ela nasceu ela toma banho à quatro mãos, minhas e as do pai, acostumamos assim e é divertido.
Depois que completou 7 meses ela começou chorar quando não damos algo que ela quer ou tiramos dela, eu fico perdida, às vezes cedo e dou o que ela quer, outras troco por outra coisa e distraio ela, outras deixo chorar um pouquinho, ainda não entrei num consenso comigo mesma em como agora nessa hora.
Já é tanta estória nesses poucos meses que ficaria aqui o dia todo, mas, minha filhota vai acordar e querer papinha...
E lá vamos nós exercer a maternidade em toda sua complexidade...viva a diversidade do mundo materno!

15 comentários:

  1. Não tinha pensado por esse lado, mas vc tem razão: a melhor mãe q podemos ser tbem depende do pai/marido q temos ao nosso lado. Super legal o seu post!
    Bjos,
    Camila
    www.mamaetaocupada.blogspot.com

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  2. Oi Andréa, adorei o seu post. é bem isso mesmo. Vivendo, aprendendo e tentando ser cada dia melhor.

    bjo,

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  3. Oieeeeeeeeeeeeeee... Amei o post... e com certeza muito do que eu sou pro Davi, é graças ao pai dele, que está sempre lá me apoiando e vice-versa, também não faria uma produção independente, por que precisei muito do meu amrido e sozinha não conseguiria muita coisa....

    bjusssssssssssssssssssssssssss

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  4. oieeeeeeeeeeeeeee... o comentario de baixo foi meu ( Jackie) é que tava logada no orkut de vendas do meu filho ahuahuahuahuauahuahuahauhua

    bjussssssssssssssssssssssssssssss

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  5. Gostei da parte que vc diz que somos o melhor que podemos e que o pai tem muito a ver com isso.

    Venho buscado ME cobrar menos e cobrar mais do casal, eu e meu marido enquanto equipe, porque não acho que a mãe deva ser a única responsável pela cria...afinal ela foi feita em dupla, né?

    Beijos,
    Nine

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  6. Ai amei seu post! Fala tanto de mim tb!
    Eu tento pelo menos ser a melhor mae do mundo, mas msm assim vivo me culpando! Arri! rs

    Bjos

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  7. Olá!
    Também estamos fazendo parte dessa blogagem!

    A nossa participação tá aqui ó:
    http://diariodos3mosqueteiros.blogspot.com/2011/04/maternidade-real-mae-pode-querer-ser.html

    Bjos e bençãos.
    Mirys

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  8. Andréa:

    Conheci seu blog, hoje, através da blogagem coletiva.

    BEM VINDA AO TIME, MULHER!!! Tem gente muito muito legal por aqui!

    E, se pintar uma dúvida, berra! Que a gente te ouve e dá pitaco (se você quiser).

    Bjos e bençãos.
    Mirys
    www.diariodos3mosqueteiros.blogspot.com

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  9. Adorei o post, afinal, mais real que sua descrição, impossivel..somos (e eu serei), a mae que conseguimos ser, com nossos erros e acertos, nossas duvidas e certezas, nossas convicções e flexibilidades e acho que eh justamente isso que faz com que cada mae seja unica, unica para seu filho. Bjs

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  10. É isso mesmo, viu amiga? Mãe é sempre diferente, porque os filhos são diferentes, as histórias de vida são diferentes, os princípios são diferentes. Mas uma coisa, creio que é quase sempre igual, é o amor materno!! É imensurável!!!
    Bjos!!!
    Juliana Almeida
    www.blogdabebel.com.br

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  11. Retribuindo a visita! temos coisas em comum: eu largo tudo pra ficar com a Maria Cecília.
    Também não consigo fazer as coisas em horários fixos...ela é que dá as cartas por aqui.
    mas quero mudar isso...urgente!!!

    Adorei o post!
    E bora lá, ser mãe é a melhor coisa que temos feito!

    bjs

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  12. Tô adorando essa blogagem, às vezes leio alguns posts e fico arrasada, é bom me sentir normal com os meus erros.
    Adorei seu post, me identifiquei com a troca da fralda, que depois dos 6 meses virou uma missão praticamente impossível, só uma bisnaguinha de pomada para assaduras para salvar!
    Bjs

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  13. Concordo com tudo... e adorei a parte do pai. Tem que participar mesmo!
    Tá rolando sorteio lá no meu blog... se quiser participar, boa sorte!

    www.roteirobaby.com.br

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  14. Será que pensam q pq reclamamos de cansaço nao amamos viver a maternidade??
    Nessa batida q levamos se nao amassemos ja teriamos pirado amiga!!!
    O pai aqui é ativo tambem, ama participar.
    Na gravidez foi em todas as consultas e ultras e vai ate hoje nas consultas da Ninoca.

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  15. Adoro os seus posts!!
    Parece que stá falando de mim!!Rsss!!Me identifico...
    Viva a maternidade real!!
    Bjos!!

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