Muito novinha eu tinha certeza que seria mãe, depois passei um tempo questionando se queria e se seria uma boa mãe, para depois vir a descobrir que o meu desejo de ser mãe estava diretamente ligado a encontrar o pai que compartilhasse comigo o mesmo sentimento. A mãe que hoje sou está diretamente ligada ao pai que tenho ao meu lado, não, eu não faria uma produção independente, confesso que sou totalmente dependente de ter o pai da Alice ao meu lado, me dando apoio em todos momentos e cuidando de mim também, para eu poder cuidar da nossa filha com mais qualidade.
Logo que a Alice nasceu eu não tive aquele amor arrebatador que vejo muitas descreverem, eu senti uma responsabilidade muito forte, sufocante por aquele serzinho nos meus braços e também fiquei, confesso, com o ego inflado, caramba, eu gereie a coisinha mais linda e perfeitinha do mundo: "I have the power."
E lá fomos nós tentar colocar em prática todas teorias que havia guardado dentro de mim por tantos anos, de como eu criaria "os filhos dos outros", por que a gente sempre olha e pensa: "Eu faria de tal jeito..."
Muitas coisas mantive da forma que eu pensava que deveira ser, e outras mudei, sem traumas. Acho super decadente a estória de que a culpa nasce junto com a mãe, ultrapassado, e outra que "mãe é tudo igual" , não somos iguais de forma alguma, se como mulheres já somos únicas, nesse universo feminino cheio de hormônios enlouquecedores, imagina se seríamos mães iguais??????????
Sou sim, a mistura de todas as mães, da minha mãe, da mãe da minha mãe, de todas as outras mães que cruzaram e vão cruzar o meu caminho.
Adorei estar grávida até o último instante, fui praticamente na marra para a Maternidade, estava tão bom, "fizeram" cesárea em mim (até hoje não tenho certeza se foi o melhor). Fiquei super tensa com a cirurgia e não produzi leite suficiente, passei por tratamento e só consegui amamentar por 2 meses e meio, com complemento. Já me recuperei desses traumas...
Cuido da Alice 24 horas por escolha minha e do pai, adoro nossa rotina, e poder acompanhar o desenvolvimento dela. Desligo as panelas se ela me quer, e tiro ela do cercadinho e mimo um pouco. Durante o dia, coloco ela no carrinho e passeio na calçada pra ela dormir (não dorme de outro jeito), não consigo seguir uma rotina de horários rígidos com ela, alguém consegue??????? Ela almoça entre 12:00 até 14:00, mas com mais frequência por volta de 13:00...e carrego as papinhas orgânicas que faço sempre com a gente, mas já dei papinha de fruta da Nestlé uma vez (essa na teoria, eu NUNCA ia dar) mas ela realmente não gostou. Já troquei a Alice em banco de carro, banco de parquinho, edredon no chão do parquinho, avião...e na hora da troca deixo ela comer, quero dizer "brincar" com o que tiver por perto para ela me deixar limpá-la e colocar a fralda, ex: caixa de cotonete, creme contra assaduras, papel toalha, fralda, algodão, (ela adora texturas diferentes)...aceito sugestões, ela enjoa fácil das coisas.
Com quase 8 meses eu só dei 5 banhos sozinha na Alice, (e nem foram banhos, colquei ela pra brincar na banheira) desde que ela nasceu ela toma banho à quatro mãos, minhas e as do pai, acostumamos assim e é divertido.
Depois que completou 7 meses ela começou chorar quando não damos algo que ela quer ou tiramos dela, eu fico perdida, às vezes cedo e dou o que ela quer, outras troco por outra coisa e distraio ela, outras deixo chorar um pouquinho, ainda não entrei num consenso comigo mesma em como agora nessa hora.
Já é tanta estória nesses poucos meses que ficaria aqui o dia todo, mas, minha filhota vai acordar e querer papinha...
E lá vamos nós exercer a maternidade em toda sua complexidade...viva a diversidade do mundo materno!
splash
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Não tinha pensado por esse lado, mas vc tem razão: a melhor mãe q podemos ser tbem depende do pai/marido q temos ao nosso lado. Super legal o seu post!
ResponderExcluirBjos,
Camila
www.mamaetaocupada.blogspot.com
Oi Andréa, adorei o seu post. é bem isso mesmo. Vivendo, aprendendo e tentando ser cada dia melhor.
ResponderExcluirbjo,
Oieeeeeeeeeeeeeee... Amei o post... e com certeza muito do que eu sou pro Davi, é graças ao pai dele, que está sempre lá me apoiando e vice-versa, também não faria uma produção independente, por que precisei muito do meu amrido e sozinha não conseguiria muita coisa....
ResponderExcluirbjusssssssssssssssssssssssssss
oieeeeeeeeeeeeeee... o comentario de baixo foi meu ( Jackie) é que tava logada no orkut de vendas do meu filho ahuahuahuahuauahuahuahauhua
ResponderExcluirbjussssssssssssssssssssssssssssss
Gostei da parte que vc diz que somos o melhor que podemos e que o pai tem muito a ver com isso.
ResponderExcluirVenho buscado ME cobrar menos e cobrar mais do casal, eu e meu marido enquanto equipe, porque não acho que a mãe deva ser a única responsável pela cria...afinal ela foi feita em dupla, né?
Beijos,
Nine
Ai amei seu post! Fala tanto de mim tb!
ResponderExcluirEu tento pelo menos ser a melhor mae do mundo, mas msm assim vivo me culpando! Arri! rs
Bjos
Olá!
ResponderExcluirTambém estamos fazendo parte dessa blogagem!
A nossa participação tá aqui ó:
http://diariodos3mosqueteiros.blogspot.com/2011/04/maternidade-real-mae-pode-querer-ser.html
Bjos e bençãos.
Mirys
Andréa:
ResponderExcluirConheci seu blog, hoje, através da blogagem coletiva.
BEM VINDA AO TIME, MULHER!!! Tem gente muito muito legal por aqui!
E, se pintar uma dúvida, berra! Que a gente te ouve e dá pitaco (se você quiser).
Bjos e bençãos.
Mirys
www.diariodos3mosqueteiros.blogspot.com
Adorei o post, afinal, mais real que sua descrição, impossivel..somos (e eu serei), a mae que conseguimos ser, com nossos erros e acertos, nossas duvidas e certezas, nossas convicções e flexibilidades e acho que eh justamente isso que faz com que cada mae seja unica, unica para seu filho. Bjs
ResponderExcluirÉ isso mesmo, viu amiga? Mãe é sempre diferente, porque os filhos são diferentes, as histórias de vida são diferentes, os princípios são diferentes. Mas uma coisa, creio que é quase sempre igual, é o amor materno!! É imensurável!!!
ResponderExcluirBjos!!!
Juliana Almeida
www.blogdabebel.com.br
Retribuindo a visita! temos coisas em comum: eu largo tudo pra ficar com a Maria Cecília.
ResponderExcluirTambém não consigo fazer as coisas em horários fixos...ela é que dá as cartas por aqui.
mas quero mudar isso...urgente!!!
Adorei o post!
E bora lá, ser mãe é a melhor coisa que temos feito!
bjs
Tô adorando essa blogagem, às vezes leio alguns posts e fico arrasada, é bom me sentir normal com os meus erros.
ResponderExcluirAdorei seu post, me identifiquei com a troca da fralda, que depois dos 6 meses virou uma missão praticamente impossível, só uma bisnaguinha de pomada para assaduras para salvar!
Bjs
Concordo com tudo... e adorei a parte do pai. Tem que participar mesmo!
ResponderExcluirTá rolando sorteio lá no meu blog... se quiser participar, boa sorte!
www.roteirobaby.com.br
Será que pensam q pq reclamamos de cansaço nao amamos viver a maternidade??
ResponderExcluirNessa batida q levamos se nao amassemos ja teriamos pirado amiga!!!
O pai aqui é ativo tambem, ama participar.
Na gravidez foi em todas as consultas e ultras e vai ate hoje nas consultas da Ninoca.
Adoro os seus posts!!
ResponderExcluirParece que stá falando de mim!!Rsss!!Me identifico...
Viva a maternidade real!!
Bjos!!