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Mosaico de Fotos

2 de dezembro de 2011

O segundo ano

Desde que Alice completou 12 meses eu tenho pesquisado sobre o desenvolvimento do bebê/ criança (gosto da palavra toddler do inglês que identifica os serzinhos desde quando viram bípedes até 36 meses) e não é tão fácil de encontrar artigos quantocomo sobre os primeiros 12 meses...
A minha principal preocupação é com, como tratar esse serzinho que não é mais um bebê, mas ainda merece cuidados especias, receio de tratar ainda como uma bebezinha ou como uma criança maior, eu acredito ser a primeira infância crucial para que a criança se torne um adulto inteligente e equilibrado e que o mundinho que as rodeia é fundamental nessa formação. E nas minhas andanças pela net, encontrei um artigo muito bom no site da Revista Crescer sobre o desenvolvimento da inteligência. E achei legal de compartilhar e "grifar" alguma partes que achei interessantes:



"Mas não é a única revolução que se passa no cérebro, nessa época. "Abrem-se" também as janelas de oportunidades, nome poético que os cientistas usam para chamar o período especialmente fértil ao aprendizado de certas habilidades. Então, quanto mais cedo a criança começar a aprender coisas novas, sejam as letras, as cores ou os números, melhor? NÃO (maiúsculo e vermelhinho por minha conta), afirmam os especialistas, em coro. "Tudo tem uma idade e uma medida certa", diz Adriana."

"Ensinar às crianças o alfabeto antes dos 2 anos, por exemplo, não é adequado. Isso porque, nessa idade, ela está na fase sensório-motora: é o melhor momento para desenvolver os sentidos e os movimentos – e não a lógica das letras. Mesmo as mais velhas ainda têm o pensamento concreto. Por isso, brincar com cubos de montar é mais eficiente do que DECORAR NÚMEROS em cartolinas."

"E qual seria, então, o melhor estímulo? A resposta é... VIVER. O que, no caso dos pequenos, se confunde com brincar. A idéia de que as crianças precisam de superestímulos, no entanto, surgiu por causa de pesquisas realizadas nos anos 60 e 70. Um desses estudos pioneiros comprovou que ratos que viviam em ambientes cheios de estímulo, como escorregadores e brinquedos, eram mais eficientes que os isolados em gaiolas. Daí se deduziu que crianças estimuladas se sairiam melhor do que as que viviam em ambientes "normais". Mas ninguém reparou num detalhe: os ratos que viviam na natureza eram ainda mais espertos."

"Para ativar a inteligência, não é preciso ir longe. Uma viagem ao quintal da sua casa já faz diferença. As folhas de grama, o vento, as formigas e outros bichinhos – tudo é um mundo a ser explorado, como no caso dos ratinhos."


"Pesquisa recente da Universidade College London (Inglaterra) reforça a ligação entre brincadeira e inteligência. Ao acompanhar crianças de países pobres até a adolescência, os cientistas notaram que aquelas que se divertiam usando brinquedos, mesmo que simples, se saíam melhor nos testes de QI e de leitura do que as que não brincavam. Além disso, eram menos ansiosas."


9 comentários:

  1. Nossa, muito bom esse seu texto e fala exatamente o que eu acredito! Criança precisa BRINCAR! E não de aulas e mais aulas! Cada coisa a seu tempo!
    Beijos,
    Nine

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  2. Oieeeeeeeeeee ameiiiiiiii o texto sabia, e o davi está pra voltar a natação e lá eles trabalham muito assim, na idade deles são as texturas, cores e experiências que valem. é muito melhor aprender assim.

    bjussssssssssssss

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  3. Amei a postagem!Beijos e um finde MARAVILHOSO pra vcs!

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  4. Excelente texto, obrigada por compartilhar. Eu adoro estimular minha filha, mas é sem forçar, meu estímulo é não interrompê-la quando ela está tentando fazer alguma coisa, deixar que toque, que explore. Como o texto bem reforça, cada coisa tem seu tempo e a criança só precisa viver bem pra se desenvolver bem.
    Beijos

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  5. Cada coisa ao seu tempo né? Assim que funciona ak em casa, bjks e bom fim de semana.

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  6. Perfeito, Andrea.

    Às vezes ficamos preocupados nossa cria está sendo estimulada, mas adorei o termo viver, brincar.
    Acho que o ideal é o equilíbrio. Muitas coisas tb não deve ser bom. O equilíbrio vale a pena em tudo. Tudo natural e à sua hora.

    Beijão.

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  7. Engraçado é que no fundo, no fundo, é tudo tão simples!

    Nós, mães, queremos achar uma fórmula mágica para desenvolvermos nossos filhos, quando tudo o que eles precisam é viver! =D

    E a gente às vezes esquece do quanto isso é óbvio, né??

    Beijo! Amei o post!
    ps: Quais horas você costuma levar a Alice na praçinha? Vou levar a Lara essa semana. Segunda ou terça.

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  8. "Para ativar a inteligência, não é preciso ir longe"

    Não mesmo até por que para eles é tudo tão novo,tudo desperta a curiosidade.

    E eu já peguei sua dica faz tempinho que sempre venho conversando mais com a Lavínia e explicando o que é isso e aquilo,sem força-la a nada deixando agir naturalmente,afinal tudo tem sua hora certa pra acontecer.

    Bjs!

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  9. Oi, Andrea.

    Tem um tempinho que acompanho seu blog e acho o máximo. A Alice tem apenas 15 dias de diferença da Gabi e então tudo se parece muito.

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