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Mosaico de Fotos

21 de março de 2012

Panela de pressão

Por muito tempo quando eu via mães cuidando de filhos eu questionava se eu teria paciência, calma e se principalmente, cuidar de de um filho seria um prazer. Antes mesmo de engravidar, pai e eu decidimos que eu cuidaria de Alice nos primeiros anos da vidinha dela. Morria de medo de não dar conta, mas Alice nasceu, e nem sei quando eu tomei consciência de que eu levava jeito mesmo pra coisa. Cuidar, alimentar, brincar, tudo muito fácil, muito divertido.
Acontece que minha menina é extremamente sapeca, (tá muita gente sabe que eu pedi assim, e pra quem não sabe, eu não estou, nem posso reclamar, Alice é do jeitinho arteiro que sonhei), mas tem hora que fica difícil, muito difícil cuidar  Dela. Aquela hora que Ela não quer mesmo colaborar, não quer sair de um lugar, não quer vestir roupa, ou trocar fralda, aja paciência, e isso nunca me faltou...até ontem...
Eu explodi por dentro, depois de tentar, sem êxito, colocar a janta de Alice no fogo enquanto Ela brincava na sala...e precisar interromper o processo, várias, inúmeras vezes para tirar Alice de algum lugar, de pegar coisas que não pode. Eu não gritei, eu não usei de violência física com Ela, mas eu fiquei muito nervosa com aquela situação.E tive medo, muito medo de perder a calma com Ela e fazer coisas que eu não concordo, como gritar ou bater.
Liguei pro marido, perguntando que horas ele viria para casa, e cai no choro no meio da ligação, ele correu pra casa, chegou dentro de 10 minutos, me acalmou, pegou Alice para ir ao supermercado.
Á noite, depois de Alice dormir, combinamos, por sugestão dele, que não vou tentar fazer nada, absolutamente nada, quando Alice estiver acordada e eu sozinha com a pequena sapeca.
É sempre um alívio poder contar com um companheiro assim que me ajuda e me acalma...parece que estou renovada para continuar cuidando da Alice com a calma, paciência e prazer de sempre.

11 comentários:

  1. Não é fácil mesmo! Se você não pudesse contar com o apoio do seu marido, você não suportaria.
    Sorte que vocês têm um ao outro.

    Você sabe que eu tenho uma 'tropa' sempre por perto, e qdo fico sozinha com ela, nem passar um café consigo.Pois a sapeca quer escalar TU-DO!

    Façam isso mesmo, adiante o que puderem, e qdo vc estiver sozinha com ela, nada de serviços domésticos, só o cuidado com ela (que não é pouco).

    Se cuida aí hein!
    beijos

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  2. amiga se isso te ajuda não conheço nenhuma mãe q é 100 % paciencia, as vezes a gente tbm tem nossos momentos... e o importante mesmo é saber q temos pessoas do nosso lado nos auxiliando e nos fazendo ficar melhor...

    bjinhus em vc e na Alice sapeca que eu adoro

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  3. Sabe tem uma frase que conheci e que me ajudou muito "Primeiro filho é de cristal, segundo filho é de vidro, terceiro filho é de plástico". Lembro da minha relação com o primeiro filho, nossa lia todas as revistas sobre bebê, procurava fazer tudo certo, mas quando ele chegou aos dois anos a coisa ficou feia, ai pensei antigamente não tinha nada disso e as crianças estão ai, lembrei da minha avó com mais de 10 filhos e me perguntava como ela conseguiu, percebi que meu primeiro filho era de cristal, comecei a mudar a colocar limites por que se não a gente não aguenta, mas para falar a verdade hoje ele tem 13 anos e ainda é manhoso. A segunda filha tudo foi mais tranquilo, também já tinha experiência, chorava no carrinho e eu deixava, claro com todos os cuidados e ela ficou bem mais fácil de lidar, sem tanta manha. Eu sei eu já passei por isso que você está passando, falo de carterinha, sei que é assim mesmo tem momentos que a gente não aguenta, eu também tive meu marido que me ajudava, na verdade ele aguentava mais do que eu, eu ficava exausta, foi por esse motivo que coloquei o Gabriel na escolinha com 2 anos, enquanto a Alice só foi com 4 anos (tudo bem conta a despesa, mas a maturidade me fez criar ela com mais limite, se ela fosse como o primeiro estaria logo na escolinha). Espero poder te ajudado. Com amor Eliane

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  4. mulher nenhuma cria filho sozinha né?

    Laura Gutman diz em seu livro que a mãe deve estar disponível emocionalmente ao bebê e que mantém a estrutura emocional da mãe? é o pai! essa é a função do pai. ele não pecisa trocar fralda, a gente faz isso com prazer! ele precisa é nos sutentar emocionalmente para que estejamos leves nos momentos tensos.
    beijos

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  5. Só sendo pra ser. Enquanto não somos é muito fácil palpitar. Mas é uma experiência de aprendizado maravilhosa. Passando pra dizer olá e já comentando, rs.Cris

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  6. ô Andrea! como te entendo!
    Rafaella tem 7 meses, e as vzs ta caindo de sono, mas começaa pegar meu seioe virar pra quanto lugar tem, com meu seio na boca. Corrijo, coloco ela de novo certinha, ela começaa virar, se apoiar em mim, e dar pra tràs... fico ate com dor de cabeça pq ela fica chupetando mais de hora as vzs...graças a Deus q meu marido tbm cuida dela pra mim, quando pode, pra eu dormir um pouco mais, descansar, pq tem horas q a paciencia acaba, e temos q ter essa ajuda e muito autocontrole. Q Deus nos dê sabedoria!
    beijos.

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  7. Tem dias que é assim mesmo, aqui em casa não é diferente... Tento fazer as coisas quando o Davi dorme,mas tem dias que eu tb quero dormir...
    Paciência amiga.

    Bjo oto bjo

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  8. Se pudéssemos só ficar por conta das pequenas, mas são tantos afazeres. Tem hora que precisamos parar pra respirar, ainda bem que vc pode contar com o paizão!!!

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  9. Oi Andrea...
    Olha, ser mãe é assim mesmo...
    E tem horas que fica realmente dificil manter a calma e ter paciência...
    Olha que eu deixo a casa toda de lado só pra ficar com a pequena, e nem me stresso com as peraltices dela, pois como vc, pedi uma garotinha assim pra Deus...mas esses dias, ela tirou a comida da boca e jogou no chão...ahhh, sem nem mesmo pensar dei um tapinha em sua mão. Claro, me arrependi com a carinha que ela fez...sei que ela entende muita coisa, mas não associa esse tipo de atitude ainda...me senti péssima, mas...vivendo e aprendendo.
    Um beijo enorme em vcs...se cuidem!!!!

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  10. Olha, cuidar de criança é um prazer mas quando nos tiram a paciência e você sucumbe à irritação, doi o coração da gente. Eu nunca bati e quero nunca bater. Mas já fiquei muito brava. Ela ficou assustada.
    Ficar brava, mudar o tom da voz é mais eficiente e olhar firme, sério, pra criança perceber que aquela mãezinha doce não está para brincadeira.
    Educar não é fácil. Mas vale a pena no futuro.


    Bjos.

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  11. É mesmo bem complicado né?
    Não dá para se manter calma o tempo inteiro! Mas ainda bem que você não explodiu e ficou só no apito mesmo, digamos assim!
    Às vezes eu me altero, mas gritar mesmo, aquele grito violento, nunca aconteceu e espero que não aconteça tão cedo!

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